“Anyone who ever gave you confidence, you owe them a lot.” Esta sim, é a citação que motiva realmente o post desta semana. Disfarcei a intenção com uma reflexão que a frase que utilizei como título também me suscitou quando a li pois reflecte o que sinto em relação aos domingos em geral e que, em parte, justifica o facto de este blog ser... "domingueiro". Traduzindo para o português de forma simplificada, ficamos com uma verdade daquelas com as quais vivemos debaixo dos nossos narizes, embora uns levantem os seus um pouco mais acima desta que deveria ser uma lei natural, um reflexo humano: devemos muito a quem quer que seja que já tenha confiado em nós - com um gesto de apoio que nos suporta em peso, massa e força; com uma confissão soprada com o coração nas mãos; com amor; com amizade; sem perguntas de início e sem julgamentos no fim. Das 120 páginas do "Breakfast at Tiffany´s" que, numa primeira impressão, ficou longe de me deslumbrar, apercebi-me de que reaprendi algo que já sabia.
domingo, 25 de março de 2012
"Clocks are slow on Sundays."
domingo, 18 de março de 2012
Humpty-Dumpty
Por cá penso que lhe chamamos "o tolo em cima da ponte" a este síndroma improdutivo de nada fazer quando nos cabe a responsabilidade de fazermos uma escolha ou tomarmos uma atitude. Para ganhar tempo, em voz muda, a pleno pulmão, ou apenas mediante repetidas petições de súplica, palramos disparates de indecisão, devaneios e hipóteses convenientes a nosso favor ou completamente desfavoráveis àquilo que consideramos como sendo o melhor para nós próprios. Mas as dúvidas voltam para novos e incansáveis "rounds", sem tempo para um descanso que possa permitir o surgir de uma eventual epifania, e lá estamos sem sabermos para que lado cair... a que vontade ceder, sem nada fazer.
Contudo, existem os Humpty Dumpty... Os que padecem e sobrevivem constantemente à falta de equilíbrio inato e que nunca cairão nem para um lado nem para o outro, uns porque vivem com o "nim" na boca, outros que têm medo de serem fiéis ao que querem e de viverem com as consequências dessas escolhas, e os funâmbulos, acrobatas dedicados, que enganam os outros ora sentando-se sobre o muro ora levantando-se com a ameaça falsa de uma decisão para novamente voltarem a sentar-se na borda de forma segura repondo a normalidade do espaço da incerteza... A estes dançarinos de muros e pontes desejo uma grande escorregadela, uma queda súbita para o lado do maior desconforto, o lado onde já ninguém espera por eles, onde já não exista rede de segurança...
domingo, 11 de março de 2012
Bem-vindos
Far niente... niente da fare... "such a sweet and mellow italian saying"..., atitude que tanto nos remete para a sensual e lenta tranquilidade de uma doce vida como para o conflito individual e arbitrário contra a preguiça, ou algum limite ou incapacidade ou desinteresse, ou simples conformismo...
Seja qual for o ponto de vista, seja qual for o momento, não conheço leitmotiv mais redondamente repetitivo do que nada fazer...
Bem-vindos*
Seja qual for o ponto de vista, seja qual for o momento, não conheço leitmotiv mais redondamente repetitivo do que nada fazer...
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