

Há quem considere que as sequelas de histórias e filmes, as sequências incontáveis de histórias de senadores ex-exterminadores, rockys e rambos reformados da pornografia "old-school" , muitos tiros, baba e sangue, e de guerras intergalácticas de ciência fictícia, amores improváveis, outros impossíveis, não são mais do que uma reinvenção preguiçosa e ao de leve dos mesmos enredos, das mesmas emoções, do mesmo suspense, do heroísmo, e da acção que já nos prenderam numa primeira vez com os finais deixados em aberto de forma a assegurar sem riscos um sucesso consecutivo e expectável... sem muito trabalho. E assim, em cada sequela levamos com as mesmas personagens, os mesmos dramas ou comédias de cada uma, e deixamo-nos entreter com histórias que por muitos episódios que tenham ou que se lhe inventem facilmente deixam antever o seu final e que este, na maior parte das vezes, já poderia ter acontecido logo no primeiro pois os restantes nada acrescentam para além de tempo passado. Mas ainda assim temos que pagar para ver, e ver para crer... senão... nem nós sabemos o senão...
Sequelas e remakes, e todas as coisas que não saem bem à primeira, que precisam de outro ou mais "takes" com falsas partidas, diálogos esquecidos, gestos ensaiados fora de tempo, gafes, risos, nervos, erros, muitos erros, sem garantia de se conseguir perfeição num instante, apenas a sombra de um permanente falhanço em cada tentativa, terão sempre os seus e os nossos "senão".
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