domingo, 29 de abril de 2012

Break Point


Excluíndo desde já todas as patologias oftalmológicas, mas também os jogos de sombras de dúvidas, a opacidade cofre de transparências aparentes, e tudo mais anteriormente citado no post "Placebo? Não, obrigado.", coloco a questão: "Ver" ou "não ver"? Optemos por ver as coisas como elas são, ou não, não ver nem ser visto nem ver as coisas como são mas como gostaríamos que fossem?
Tentamos mover-nos de maneira a conseguirmos o que queremos, apesar dos sentidos proibídos e dos sinais da falta de saídas, mas cabe a cada um escolher acreditar naquilo que quer. Quanto mais penso nisto mais me parece uma ilusão de óptica do ponto de vista pessimista do observador, ou então não. Depende de que lado observo a questão... o que me convém evitar de ver, e tudo aquilo de que não consigo afastar o olhar ou que procuro ver a todo o custo.
Mas ainda assim, ver ou não ver...? Qual destas hipóteses a mais fiel ao dono da escolha? E quantos entre nós escolhem...?
Para os que sentem que estão sempre do mesmo lado da rede, que não podem escolher, que têm que manter corpo e mente na questão para conseguir responder a quem escolhe o sentido da jogada, aconselha-se que abram bem os olhos e que respondam com a melhor mão... de preferência, com um revés...

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